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Dependência Química é uma Doença?


Dependência Química é uma Doença?

O que não falta por aí são pessoas prontas para julgar quem sofre com a dependência química. Uns dizem que é falta de ocupação, outros acreditam que usar drogas é um desvio de caráter e há ainda quem pense que o vício nada mais é do que uma tentativa de chamar a atenção, especialmente quando se manifesta entre adolescentes. Estão todos errados: a verdade é que a dependência química é uma doença e agora você vai entender por que.

 

O termo “dependência” foi adotado pela Organização Mundial da Saúde em 1964 e, a partir daí, ela começou a ser encarada como uma doença e não como um simples hábito que uma pessoa adota para a vida.

 

Os especialistas em saúde hoje são unânimes ao explicar que a dependência química não se desenvolve por uma escolha do indivíduo, porque ele não tem controle nenhum sobre ela. Já é comprovado que o uso contínuo e prolongado de substâncias psicoativas provoca mudanças verdadeiras no cérebro e em seu funcionamento.

 

Essas mudanças começam a fazer com que o organismo exija a ingestão (aspiração/aplicação) daquela substância e, quando o dependente não cede a essa exigência, começa a ter sintomas reais e se sentir mal, do ponto de vista físico. Tem tremores, ansiedade, fica irritado e pode até mesmo sofrer com alucinações. É o que chamamos de crise de abstinência.

 

Então, a pessoa recorre à substância da qual depende em uma tentativa desesperada de aliviar esses sintomas. Ou seja, não é mais uma vontade de beber ou de usar algum outro tipo de droga, mas, sim, uma necessidade do corpo. É tudo isso que configura a dependência como uma doença que precisa ser tratada.

 

Desde que a dependência passou a ser abordada como doença, alguns termos pararam de ser utilizados, como “bêbado” ou “drogado”. Hoje, eles assumem um tom pejorativo e ofensivo, por isso, jamais devem ser ditos a um dependente, especialmente àqueles que estão em tratamento e que já tiveram que tomar uma atitude de imensa coragem para dar início a ele.

 

Por ser uma doença, é muito difícil que uma pessoa consiga parar de usar drogas sem ajuda. Como já foi dito, ela pode tentar, mas depois de algumas horas, a crise de abstinência vai se tornar insuportável e pode até ter consequências graves para a saúde. Dentro da clínica de reabilitação os médicos dão remédios aos pacientes para controlar as crises de abstinência sem ser necessário recorrer à substância em questão.

 

Além disso, o processo de desintoxicação é muito mais seguro, ou seja, todo o álcool que ainda estiver presente no organismo da pessoa vai ser removido sem que a saúde do paciente seja colocada em risco. Isso sem contar com os outros acompanhamentos, que vão desde o nutricional até a realização de atividades artesanais.

 

A nossa luta é para que toda a sociedade compreenda que dependentes químicos não são pessoas fracas ou sem caráter, mas sim pessoas doentes e que precisam de atendimento médico para se recuperar, assim como quem sofre de qualquer outra doença.

 

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